Dexter (8x01) - A Beautiful Day (Review)

A nova temporada de Dexter chegou e já fez muita gente (eu) ter um heart attack daqueles!

Esse episódio teve todas as atenções não só pela qualidade, mas também porque todos queriam saber como seria o desenrolar da trama com a falecida - que o rubro a tenha! - LaGuerta, como Debra estaria também. Mas o que tanto mudou? É só uma temporada, e infelizmente a última.



Gente, parem e vejam o episódio a partir de 16 minutos. Que coisa estonteante! Que fotografia foi aquela do corpo entrando, ai entra o Dexter, depois o Masuka, o Quinn e dai depois mostra cada detalhe, cada minímo detalhe do seriado, eu nunca tinha visto isso em nenhum outro seriado!

Gente, vamos falar mal das pessoas. Vamos falar mal do Quinn. Que história doida é esse dele com a Jamie? Ai, por favor, pegadores em Dexter não. A atuação dele vem sendo bem apagada desde a 5ª temporada que ele participou do plot principal.
Porém o Batista voltou as origens (finalmente!), mas ele está um pouco abalado (também né), lembram na primeira temporada que ele dependia da opinião de todos da estação para comprar um colar pra filha dele? Pois é, tudo volta a acontecer porém agora com as coisas da LaGuerta, a punica diferença da primeira temporada pra 8ª é que ele é tenente.

Já que estamos falando de coisa boa, vamos falar da Debra. Coisa boa? hm. Ela saiu da Miami Metro! Gente, fiquei cho-ca-da! Como assim a Debra saiu da Miami Metro? Esse novo emprego dela pode trazer vários ganchos pra trama principal, é uma coisa legal se formos analisar, porém o que ela tá fazendo com a vida? (E o Dex tb!) Ela já foi de tudo: doida, apaixonada, maníaca, mas agora ela está entrando em uma fria: sexo, drogas e não é rock 'n roll, são criminosos.

Olha, eu até aceito muito bem o fato dela ter matado a Maria, e o Dexter ser um serial killer, porém eu fico maior chateada porque ela construiu uma vida honesta durante trinta anos da vida dela, uma vida regrada sob a conduta de um policial, a paixão (não a sexual gente, a psicóloga pirou!) pelo Dexter, o sucesso que ela tanto queria na carreira, tudo tá indo embora, na realidade tudo se foi. A atriz (Jen Carpenter) está sendo nota 10 em atuação, ela está sendo muito intensa! Gente, essa mulher merece um prêmio, sério.

Dexter é pai, foi filho é um serial killer e agora é um filho da mãe desgraçado, o mais desgraçado da série! Mesmo tendo passado 7 anos ele ainda canta e encanta a todos com os ataques repentinos de fúria, os descontroles e a cara-de-pau com as outras pessoas, porque né. Mas lá no fundo, bem lá no fundo ele ainda é o nosso Dexter da primeira temporada, só que muito mais maduro e muito mais desgraçado com um pacto com o rubro.

O episódio traz tensão para todos que assistem, porque o fim dele está próximo e cada coisa que acontece pode ser totalmente reveladora e decisiva, o que pode mudar o rumo da história totalmente. Quem será que se aproximará da verdade? Pode ser o Masuka, Batista ou até mesmo o Matthews. Ou quem sabe outra pessoa, e ai, o que acham?

E essa doutora Evelyn Vogel, ein? Ela pode ser A pessoa. Eu não quero que essa trama seja previsível, sério, mas eu fiquei com essa impressão, sabe? Tipo, trazer uma neuropsiquiatra pra Miami Metro é um soco no estômago do Dexter. Fiquei com esse sentimento de "droga, que previsível" até quase o fim do episódio, porém. AHA! O final me deixou de boca aberta e querendo muito ver o próximo episódio: não é só um jogo de gato e rato no escuro. Disso eu tenho certeza, em alguma parte do passado do Dexter ela está, mas o que ela veio fazer a essa altura do campeonato no seriado? Ela vai contribuir com alguma coisa? Ela é inimiga ou aliada? Vai ser ela que vai pagar por tudo que o Dexter fez? Hm.

Gente, agora falando um pouquinho e muito rápido do Harrison. Ele é muuuuuuuuuuuuuuito fofo! E o que é melhor: ele não é um psicopata, mas eu confesso que eu tinha esperanças hahahahahahaha.

Bem, essa temporada promete muita coisa, agora só nos resta esperar pelo próximo capítulo dessa trama maravilhosa!